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Arcoverde,07/05/2024

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Sindicatos assinam reajuste de auxílios junto ao Ministério da Gestão

Sindicatos assinam reajuste de auxílios junto ao Ministério da Gestão


Sindicatos assinam reajuste de auxílios junto ao Ministério da Gestão

Entidades do serviço público federal assinaram aumento em auxílios como alimentação, saúde e creche. Servidores em greve, como os da educação, assinaram o acordo, mas a paralisação continua


Junto ao Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos (MGI), entidades sindicais do serviço público federal assinaram nesta quinta-feira (25) o acordo de reajuste nos auxílios como os de creche, alimentação e saúde. A oficialização da proposta feita pelo governo aos sindicatos foi realizada no Departamento Nacional de Infraestrutura e Transportes (Dnit), em Brasília.

 

A ideia de reajustar apenas os benefícios foi colocada à mesa pelo MGI, em uma reunião com diversas categorias do funcionalismo público federal realizada no dia 10 de abril. Com a oficialização da propostas, o auxílio-alimentação passa de R$ 658 para R$ 1 mil, a partir do mês que vem, com pagamento em 1º de junho. 

 

O auxílio-saúde, que atualmente é de R$ 144,38, passará para cerca de R$ 215. Já o benefício na assistência pré-escolar passa de R$ 321 para R$ 484,90. Presente no evento de assinatura do reajuste nos benefícios, o secretário de Relações do Trabalho do MGI, José Feijóo, enalteceu as negociações com entidades sindicais do serviço público federal e classificou como positivo o reajuste nos auxílios. 

 

"Havia uma demanda feita pelas entidades (federais) sobre a valorização dos benefícios, buscando uma aproximação com as categorias que são pagas pelos demais poderes da União, como o Legislativo e Judiciário. É evidente que não podemos chegar de uma única vez no valor pretendido, mas conseguimos produzir um bom reajuste", comentou Feijóo.

 

 

Ausência de categorias durante a assinatura

 

Durante a oficialização da proposta de reajuste de benefícios aos funcionários federais, foi possível constar a presença de sindicatos de diversas áreas do funcionalismo público. Mesmo assim, de acordo com o secretário de Relações do Trabalho do MGI, 17% das categorias não estiveram presentes durante a assinatura.

 

Segundo Feijóo, a ausência se deve ao fato de ainda existir categorias que não realizaram assembleias para decidir se aceitam ou não a proposta feita pelo governo. "Algumas delas (categorias) já nos avisaram que farão isso nos próximos dias. As que responderem positivamente vão assinar o compromisso (do reajuste nos benefícios) nos próximos dias", pontuou o secretário. 

 

Feijóo ponderou, no entanto, que serão minoritárias as categorias que, após realizarem a assembleia, negarão a proposta do MGI. "A maioria do funcionalismo teve a preocupação com seus representados, no sentido de que eles não ficassem sem a valorização dos benefícios", considerou.

 

 

Greve

 

Enquanto havia a oficialização do reajuste nos benefícios ao funcionalismo público federal, servidores técnicos-administrativos da educação superior federal realizavam uma manifestação no pátio do Dnit. Em greve desde março, a categoria cobrava reajuste salarial neste ano.

 

Uma das manifestantes presentes no local era a técnica Ivanilda Reis. Ela, que preside a Federação das Associações de Trabalhadores das Universidades Brasileiras (Fasubra), endossou a continuação da paralisação: "Nossa pauta é o início do reajuste neste ano".

 

A Fasubra foi uma das entidades que assinaram o termo de negociação para o aumento dos benefícios. "Assinamos porque a assembleia aprovou e interpretou ser algo positivo, mas isso não significa que deixaremos de defender as nossas pautas de reajuste salarial neste ano e a reestruturação da carreira", justificou.

 

Na educação, além dos técnicos, os professores estão em greve. Enquanto as categorias pedem aumento de 22,71%, dividido em três parcelas iguais de 7,06% em 2024, 2025 e 2026, o governo apresenta reajuste de 9% no salário, em 2025, e mais um de 3,5% em maio do ano seguinte.

 

 

Negociações

 

Questionado sobre a oficialização do reajuste nos benefícios em meio à greve de servidores da educação federal, Feijóo se mostrou confiante nas negociações com o objetivo de chegar a um consenso. "Acredito que no decorrer das negociações com essas entidades que estão em greve, nós acabaremos chegando a um acordo", pontuou.




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