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Arcoverde,01/05/2024

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Parlamento Europeu aprova decisão histórica de incluir aborto nos direitos da UE

Parlamento Europeu aprova decisão histórica de incluir aborto nos direitos da UE


Parlamento Europeu aprova decisão histórica de incluir aborto nos direitos da UE

Resolução foi aprovada com 336 votos a favor, 163 contra e 39 abstenções


O Parlamento Europeu (PE) aprovou por maioria nesta quinta-feira a decisão histórica de pedir a inclusão de todos os direitos sexuais e reprodutivos das mulheres, incluindo o direito ao aborto, na Carta dos Direitos Fundamentais da União Europeia (UE). A resolução foi aprovada com 336 votos a favor, 163 contra e 39 abstenções.

No documento é exigido que seja consagrado o direito ao aborto na Carta de Direitos Fundamentais da UE, uma reivindicação que é feita há muito tempo, mas a recomendação tem de ser aprovada ainda por unanimidade no Conselho da EU.
 
O PE condenou o retrocesso nos direitos das mulheres em vários países, incluindo nos 27 membros da UE, com a imposição de restrições ao aborto e cuidados de saúde sexuais e reprodutivos. Os eurodeputados querem a eliminação de barreiras jurídicas, financeiras, sociais e práticas que restrinjam o acesso ao aborto e a cuidados de saúde sexuais, que prejudica especialmente mulheres em situação de pobreza.
 
Os eurodeputados querem que seja alterado o Artigo 3.º da Carta dos Direitos Fundamentais do bloco para incluir que "todas as pessoas têm o direito à autonomia sobre o corpo, o acesso gratuito, informado, pleno e universal à saúde e aos direitos sexuais e reprodutivos, e a todos os serviços de saúde conexos, sem discriminação, incluindo no acesso ao aborto seguro e legal".
 
No texto aprovado por maioria, o PE exige a descriminalização total do aborto em todos os países da UE, acompanhando as diretrizes da Organização Mundial da Saúde, e a remoção de quaisquer obstáculos que as mulheres encontrem. Na recomendação, os eurodeputados condenaram episódios em que o aborto é negado por profissionais médicos e até por instituições médicas, alegando ‘consciência’, negando um direito nos países que já consta na legislação nacional e até colocando em perigo a vida ou a saúde da doente.




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