O Sport avança para as semifinais da Copa do Nordeste. Na garra, na raça, na valentia. De querer ganhar e jogar na bola. Contra um Ceará que veio apenas para perturbar. Aliás, foram duas semanas fazendo a catimba nos bastidores, com a federação cearense e o clube tentando tirar a partida do Recife. Perdeu fora e dentro de campo. Um time leonino valente, que foi superior no primeiro tempo, mas que apenas fez gol no final, por sinal, um belo gol de Felipinho. No segundo tempo, o Ceará pensou em jogar. Vagner Mancini mudou e o time atacou e contra-atacou muito, até que Recalde empatou. Com isso, o time alvinegro volta a fazer a cera, tendo um árbitro conivente com tudo. O paraibano Afro Rocha era pequeno para um jogo deste nível. Na pressão, o Sport marca o segundo gol, com seu capitão Rafael Thyere. Classificação importante. Gostei de ter visto uma outra faceta do time do técnico Mariano Soso: não se entrega, buscando a vitória a todo momento, encarando, sem se intimidar com a pancadaria ou violência do outro lado. Na Bahia, pena que o Náutico não fez seu papel. Até que o primeiro tempo foi interessante. O técnico Mazola Júnior congestionou o meio, impedindo o Tricolor de jogar. Mas, bastou Rogério Ceni colocar Everton Ribeiro que a história mudou. O placar por 3x0 até foi pouco, pela pressão exercida em cima do goleiro Vágner. Agora, é preciso mudar muito a cara deste Náutico para a Série C.