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Arcoverde,03/05/2024

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Professores da UFPE entram em greve; confira situação em outras instituições federais de Pernambuco

Professores da UFPE entram em greve; confira situação em outras instituições federais de Pernambuco


Professores da UFPE entram em greve; confira situação em outras instituições federais de Pernambuco

Técnicos já estavam em greve desde março. Docentes paralisaram atividades nesta segunda (22).


Os professores da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) estão oficialmente em greve, a partir desta segunda-feira (20). O movimento acompanha uma mobilização nacional que reivindica reestruturação de carreira, recomposição salarial e orçamentária e revogação de normas aprovadas nos governos Temer (MDB) e Bolsonaro (PL).



Ao menos 52 universidades e 79 institutos federais estão em greve no momento, de acordo com um levantamento realizado pelo g1.



Em Pernambuco, os técnicos administrativos da UFPE e da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) estavam em greve desde o dia 11 de março. Os servidores administrativos do Instituto Federal de Pernambuco (IFPE) também aderiram à paralisação no dia 3 de abril (veja detalhes mais abaixo).



De acordo com a Associação dos Docentes da UFPE (Adufepe), que lidera o movimento grevista na universidade, os professores perderam 39,92% do salário em relação ao que recebiam em 2010, levando em consideração a inflação acumulada do período.


Em 2023 foi concedido um reajuste de 9% que, segundo a associação, foi insuficiente para repor as perdas acumuladas.


Segundo a Adufepe:


  • Foi apresentada uma reivindicação de reajuste de 39,92%, em julho de 2023;
  • governo federal negou reajuste para 2024 e ofereceu 4,5% para 2025 e novamente para 2026;
  • Os professores tentaram negociar um reajuste de 22,71% ao longo de três anos, começando em 2024;
  • O governo federal não aceitou a proposta e “manteve-se inflexível” sobre qualquer reajuste para 2024.


Diante deste cenário, os impactos e a duração da greve ainda são imprevisíveis. Procurada pelo g1, a UFPE disse que “reconhece a legitimidade das pautas e respeita a decisão democrática do sindicato e a autonomia de cada docente em aderir ao movimento grevista”.



Como a adesão à greve é uma decisão individual de cada professor, não há, até o momento, nenhuma alteração oficial no calendário acadêmico da universidade.


De acordo com a UFPE, os ajustes são realizados pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão ao fim da greve, levando em consideração a duração e impacto da paralisação.



Governo federalSegundo o governo federal, a última proposta apresentada, no dia19 de abril, concede aos servidores um reajuste de, no mínimo, 23% para as carreiras de técnicos e de docentes, considerando o reajuste de 9% dado em 2023.


Para os técnicos, foi oferecido um aumento salariam de de 9% em janeiro de 2025 e outro de 3,5% em maio de 2026.


Em 2024, os reajustes propostos foram para os benefícios. O governo ofereceu 52% a mais no auxílio alimentação (passando de R$ 658 para R$ 1 mil) e 51,1% de aumento no auxílio-saúde e auxílio-creche para todos os servidores federais.

Para os professores, o ajuste salariam apresentado depende do nível da carreira em que o profissional se encontra. Também não há previsão de reajuste salarial em 2024 para a categoria.


"Com o reajuste de 9% em janeiro de 2025 e 3,5% adicionais em maio de 2026, os aumentos poderão variar entre 12,8%, para o primeiro nível da carreira, a 16,1%, para professores titulares. Professores doutores no regime de 40 horas com dedicação exclusiva passarão a receber R$ 11.824,86 na entrada da carreira e R$ 25.982,49 no final", disse o governo federal em nota.



UFRPE e IFPEA UFRPE, desde o dia 11 de março, também lida com a greve dos técnicos administrativos da instituição, mas sem interrupção das aulas, até o momento. O cenário pode mudar a partir da próxima quinta (25), quando os professores da instituição decidirão se também entrarão em greve.,


O IFPE também enfrenta uma greve de técnicos administrativos e professores e está com o calendário letivo interrompido desde 12 de abril.


Dos 16 campi da instituição no estado, 12 estão com as aulas suspensas. Segundo o IFPE, apesar da adesão de parte dos servidores, as aulas ainda seguem sendo ministradas em três unidades.


Confira os campi do IFPE sem aula no momento:














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