Governo Trump diz que pode não responder e-mails com identificação de pronome

Porta-voz da Casa Branca disse que Washington adotou "política" de não dialogar com jornalistas que informem se usam pronomes femininos, masculinos ou neutros. Conta do gabinete de Trump no X indossou informação. Karoline Leavitt, porta-voz da Casa Branca
Jornal Nacional/ Reprodução
O governo dos Estados Unidos indicou nesta quarta-feira (9) que pode não responder e-mails cujas assinaturas tenham uma identificação de pronome do remetente.
Pelas redes sociais, o gabinete do presidente norte-americano, Donald Trump, compartilhou uma reportagem do jornal "The New York Times" que afirma que membros do governo estão deixando de responder e-mails com esse tipo de assinatura -- em que o remetente informa se seu pronome é masculino, feminino ou neutro.
Trump já se manifestou diversas vezes contra o emprego do pronome neutro.
"Pronomes na 'bio'? Você pode ficar sem resposta", diz a conta do gabinete de Trump.
A reportagem do The New York Times afirma que em pelo menos três ocasiões, integrantes da equipe de comunicação de Trump expressaram que não falariam com remententes que identificaram seus pronomes na assinatura de e-mail enviado à Casa Branca.
A medida também vale, ainda segundo a publicação, para jornalistas que descreverem pronomes em suas descrições em contas de redes sociais -- as chamadas "bios".
Também ao jornal, a porta-voz de Trump, Karoline Leavitt, disse que a postura é uma "política" do governo dos EUA.
"Como uma política, nós não respondemos a repórteres com pronomes em suas biografias (em redes sociais", disse Leavitt, segundo o The New York Times, a um repórter que escreveu com uma solicitação.
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